quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Pré-história

Povos Recolectores

Os primeiros povos que habitaram a Península Ibérica eram recolectores porque se alimentavam do que a Natureza lhes dava.
Estes povos defendiam-se do frio vivendo em cavernas, vestindo peles de animais e usando o fogo. O fogo era indispensável para aquecer, cozinhar, iluminar e afugentar as feras.

Os recolectores deslocavam-se periodicamente porque tinham de perseguir os animais que caçavam.
Um povo que não tem local fixo para habitar e se desloca periodicamente é nómada.
Os homens primitivos fabricavam utensílios em pedra e osso.
Nas paredes das grutas e nas rochas pintavam e gravavam cenas de caça e animais.
Às pinturas e gravuras feitas em pedra dá-se o nome de rupestres.




Informação recolhida por José Carlos
Os homens primitivos eram caçadores-recolectores porque se alimentavam da carne dos animais que caçavam e matavam e também de frutos, bagas e vegetais que encontravam e apanhavam (recolhiam) da Natureza, sem serem eles a cultivarem.
Elaborado por Francisco
Os homens da pré-história alimentavam-se com animais e frutos abundantes. Com as mãos caçavam pequenos animais como, por exemplo, cobras e coelhos.
Os homens abrigavam-se em casas feitas com folhas, peles e troncos de árvores. Descobriram e dominaram o fogo e, desde aí, começou-se a evoluir cada vez mais, até chegarmos a 2009 já num ponto tão evoluído como o conhecemos.
João
Os nossos antepassados, no Inverno, viviam dentro de grutas, no Verão procuravam viver perto de água e construíam cabanas com peles de animais. Para fazer fogo, girava um bocado de madeira sobre outro. Comida carne de rena, de bisonte, de camurças e de aves. No verão a carne era fumada e no Inverno, era colocada no gelo. Os homens iam para a caça e as mulheres preparavam as peles dos animais, para fazer roupa.
A actividade principal dos homens era a caça, usavam lanças de madeira e podiam ficar muitos dias fora. Para aves atiravam pedras.
As paredes das grutas eram utilizadas para pintar animais.
O nossos antepassados eram muito diferentes de nós.
Miguel

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Entrevistas

Para aprofundar conhecimentos sobre acontecimentos ou factos históricos relativamente recentes podemos perguntar a quem os tenha vivido.

Escolhemos o 25 de Abril de 1974 e dedicámos a atenção particular ao tempo em que ocorreu a revolução, nomeadamente ao nível de algumas condições de vida e de acesso à informação.

Fizemos um roteiro de entrevista e escolhemos as pessoas que poderiam responder com alguma segurança pela definição de um perfil de entrevistado.


  • Ter pelo menos 18 anos em 1970.
  • Saber ler.


Perguntas-base da entrevista:


  1. Onde estava quando soube o que aconteceu no dia 25 de Abril de 1974?
  2. E como soube?
  3. Que meios de transporte se usavam?
  4. Que meios de comunicação havia nesse tempo?
  5. Fale-me das habitações, nesse tempo, sobretudo das diferenças com as casas de hoje.
  6. Que alterações é que o 25 de Abril provocou na sociedade?

Respostas

  1. Ia a caminho do trabalho, no Porto, quando um grupo de militares armados nos mandou parar e revistou o carro perguntando se levávamos armas. Dissemos que não e perguntamos o que é que se passava. Eles responderam que tinha havido um golpe de estado. Seguimos o nosso destino sem perceber nada do que tinha acontecido.
  2. Começamos a perceber alguma coisa através dos comunicados do Movimento das Forças Armadas que iam sendo transmitidos só pela Rádio Clube Português que era a única emissora de rádio que os divulgava. As outras só transmitiam marchas militares. À noite apareceu na televisão um grupo de oficiais, a Junta de Salvação Nacional, e aos poucos fomos entendendo melhor que tinha havido uma alteração no regime político.
  3. Os meios de transporte dessa altura eram: o comboio, os autocarros, poucos carros, bicicletas. Faziam-se muitas viagens a pé mesmo a distâncias de 4 ou 5 km. Já havia aviões mas eram um meio de transporte muito caro. Mesmo em viagens para o estrangeiro usava-se o comboio ou os navios.
  4. Os meios de comunicação que havia eram: jornais e revistas, o telefone fixo, o telegrafo, a rádio e a televisão só com um canal e a preto e branco. De pessoas para pessoas escreviam-se cartas. Não havia telemóveis, nem computadores, nem internet.
  5. Em Portugal as grandes cidades eram um pouco mais pequenas do que são agora, havia menos edifícios em altura, e nos arredores havia muitos bairros de lata, isto é, muitas casas juntas, muito pobres, feitas de chapa e com telhados também de chapa, que foram construídas por gente muito pobre do campo, que ia tentar arranjar melhor emprego do que a agricultura, Nas aldeias e nas vilas do interior do país viam-se algumas casas mais ricas e melhores mas a grande maioria não tinham condições de higiene mínimas: não tinham casas-de-banho nem água canalizada, tinham poucas divisões e as famílias eram muito grandes o que fazia com que dormissem varias pessoas na mesma cama. Nas aldeias havia casas por onde o frio e a chuva entravam pelos buracos das paredes e dos telhados. Outras casas eram feitas de madeira e o telhado era de colmo (palha). Cozinhava-se a lenha, no chão da cozinha o que dava origem a incêndios, ardia tudo e as famílias ficavam sem abrigo. Havia muitos mendigos que pediam de porta em porta.
  6. A alteração mais importante que o 25 de Abril nos trouxe foi a liberdade: de pensamento, de expressão, de opinião, de associação. Nos jornais e outros meios de comunicação deixou de haver censura prévia e passou a poder-se escrever aquilo que cada um pensava sem ser castigado por isso. Melhoraram muito as condições de vida e de habitação. Todos os portugueses passaram a ter os mesmos direitos perante a lei principalmente o direito à saúde e á educação. Passamos a saber mais e melhor o que se passava pelo mundo. Ao nível político, passamos de uma ditadura para uma democracia, isto é, através de eleições livres é o povo português quem escolhe os seus governantes.

Francisco Gil (22.11.2009)

  1. Eu estava em casa quando soube do 25 de Abril.
  2. Eu ouvi na televisão.
  3. Nesse tempo havia jornal, rádio e a televisão.
  4. Usavam-se comboio, camioneta de carreira e o táxi.
  5. Nesse tempo não tinha água canalizada, não tinha aquecimento, cozinhava a lenha, não existia casa de banho, tomava banho numa bacia.
  6. Trouxeram melhores condições de vida e mais liberdade.

Rita (22.11.2009)

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Nossa história

Para conhecer factos e acontecimentos a que não presenciámos podemos perguntar a quem os tenha vivido.
Se um acontecimento tiver sido muito importante e tiver ocorrido há pouco tempo, facilmente encontremos quem nos fale dele ou encontraremos notícias em jornais e revistas, na rádio ou na televisão.
Mas se o acontecimento tiver acontecido há muito tempo, poderemos não encontra quem nos conte a história e então ela tem que ser "adivinhada".

Como?

Recorrendo às FONTES DA HISTÓRIA que são todos os documentos, marcas, indícios e provas de que tenha acontecido um determinado facto.

Observemos...

http://umdiaescrevi.blogspot.com/2008/04/pegadas-na-areia.html

  • Alguém passou na praia?
  • Humano ou animal?
  • Um ou dois?
  • Descalço ou calçado?
  • Ao mesmo tempo ou em momentos diferentes?
Pois... uma observação atenta dos indícios deixados na areia acabam facilmente com muitas dúvidas. Não é?

Algumas marcas conseguem permanecer visíveis por milhares de anos. Mas é necessário observá-las atentamente e tirar conclusões.



Gravura de um auroque (espécie de touro já extinta), no Parque Arqueológico do Coa
http://www.ipa.min-cultura.pt/coa/

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

A Noite de Natal

Iniciámos a leitura de "A Noite de Natal" de Sophia de Mello Breyner Andresen, ilustrada por Júlio Resende.
Trata-se de uma história de amizade, entre duas crianças aparentemente bem diferentes.
Ao longo da leitura (em círculo de leitura) iremos descobrir essas diferenças e a verdade dessa amizade.

domingo, 15 de novembro de 2009

http://www.uma-aventura.pt



O título deste "post" ("postagem????"que é como se chamam, até melhor designação, os textos datados que vão constituindo os blogues) é o endereço da página dedicada às história da Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada, da colecção "Uma Aventura".
E refiro-o, não só porque é uma colecção que merece a nossa atenção como leitores, mas porque nela se promove mais um concurso "Uma Aventura Literária".
A edição 1010 deste concurso aceita trabalhos até 15 de Fevereiro (de 2010, claro) e os interessados deverão consultar a página Internet http://www.uma-aventura.pt/ onde está disponível toda a informação necessária.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

A visita do professor Marcolino

Após a visita do professor Marcolino pareceu-nos necessário contar o acontecido. Optámos por realizar, em trabalho individual, a construção das notícias que partilhámos oralmente. Depois escolhemos uma para fazer uma revisão colectiva do texto.
Aumentámos texto, esclarecemos ideias, alterámos a ordem de algumas palavras nas frases, colocámos sinais de pontuação...

No final, este foi o resultado.

Na terça-feira, 10 de Novembro, depois do teatro de sombras, tivemos uma visita inesperada.
Um amigo do professor, que sabe falar a outra língua oficial de Portugal (o Mirandês) e que mora em S. Martinho, veio vê-lo. S. Martinho é uma aldeia que fica situada no concelho de Miranda do Douro. As pessoas dessa região falam o Mirandês.
O professor Marcolino falou Mirandês, para nós tentarmos adivinhar o que dizia, e a língua mirandesa até é parecida com a língua portuguesa e assim não foi muito difícil entender o que ele estava a dizer.
O nosso professor mostrou-lhe as gravações do teatro de sombras que nós tínhamos realizado.
Depois de tudo isto, falou-nos de um livro que tinha escrito em Mirandês e que na próxima vez que nos viesse visitar nos traria esse livro, para nos mostrar como se escreve a língua mirandesa.

(revisão colectiva a partir do texto da Gabriela)

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Rectas

Rectas

  • Rectas paralelas - nunca se encontram.


  • Rectas concorrentes (não paralelas) - cruzam-se.
  • Rectas perpendiculares - formam 4 ângulos iguais.
  • Rectas oblíquas - formam ângulos iguais dois a dois.(Sara)

Rectas concorrentes limitam figuras planas. São a sua fronteira.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Notícia

https://docs.google.com/fileview?id=0B2lc-02sy9CqMTY1ODI3NWYtNjk4NC00YjlhLWE1ZWItNjc5YjY5YWUxMDAw&hl=en

Teatro de sombras

A turma catorze da escola E B 1 Conde São Cosme realizou no dia 10 de Novembro, um teatro de sombras, à porta da sala.
Com a colaboração do professor construímos no PowerPoint o cenário e para projectar, usamos um lençol branco. Participou o João como apresentador, a Bárbara, a Catarina, a Gabriela, a Alice e a Jéssica participaram como leitoras (jograis) que levaram máscaras para ninguém as reconhecer, a Daniela e o Francisco foram manipuladores das sombras, o David mexeu no som, a Rita mudou os cenários, o José e o Ricardo organizaram os lugares dos miúdos, a Débora e o Gil foram chamar os professores e os alunos para virem assistir ao espectáculo.
Por volta das 14:00 começou o espectáculo que se repetiu sete vezes. Todo o público aplaudiu e agradeceu imenso.
(Araras - colectivo)

Hoje é um dia especial

No dia 10 de Novembro de 2009, nós fizemos um teatro de sombras com a ajuda do professor.
A Rita era assessora do cenário, os leitores eram a Jéssica, a Bárbara, a Catarina, a Alice e a Gabriela, o apresentador foi o João, o Francisco e a Daniela são meninos que mexiam nas sombras, o David controlava o som, a Débora e o Gil eram responsáveis por chamar as turmas, (uma turma de cada vez) o Ricardo e o José Miguel organizavam o público. Os restantes membros da turma eram responsáveis pelo comportamento do público.
A Bárbara uma fala à Catarina e quase à Alice.O público gostou muito do teatro e alguns professores vieram agradecer pessoalmente pelo teatro e dizer que gostaram muito até perguntaram como construímos o cenário. E nós também gostamos e divertimo-nos muito.
(Jaguares - colectivo)


Teatro de S. Martinho

Depois de entrar na sala de aulas, esperámos que a escola ficasse em silêncio. Quando ficou em silêncio começámos a montar o cenário. Atrás da porta colocámos um lençol, para projectar imagens do PowerPoint e as sombras.
Quando estava tudo pronto, o Gil e a Débora, foram à sala ao lado chamar a professora e os seus alunos. Subimos as escadas para assistir ao teatro. Dentro da sala de aula ficou o professor um pouco a ajudar o Francisco, a Daniela e a Rita ficaram a controlar o cenário. Fora da sala ficaram os leitores: o João que apresentou e cinco meninas mascaradas que contaram a história do S. Martinho em versos.
Depois da nossa sala e da sala do lado assistirem à peça, a Débora e o Gil foram chamar a outra turma para também assistirem ao teatro. No fim todos conversamos sobre o que tinha acontecido. Todos os que viram o teatro gostaram muito.
(Golfinhos - colectivo)


Notícias da turma 14

Terça-feira, dez de Novembro, na escola EB1 Conde S. Cosme, a turma 14 fez um teatro de sombras.
Depois de vários dias a treinar, apresentaram hoje um teatro de sombras. Cada aluno teve uma tarefa. Alguns leram, outros organizaram o público, dois comandaram as sombras e uma menina projectou o cenário.
Pela reacção do público (alunos e professores), correu muito bem. Foi um sucesso!
(Focas - colectivo)

Um dia especial

Hoje, dia 10 de Novembro de 2009, foi um dia especial para a minha turma. Fizemos um teatro de sombras, que falava do S. Martinho, para as turmas da tarde da nossa escola.
No teatro participaram o apresentador (João), os actores (Jéssica, Bárbara, Gabriela, Catarina e Alice), os manipuladores das sombras (Francisco e Daniela), o manipulador do cenário (Rita), quem chamava as salas para irem ver (Débora e Gil), quem organizava público (José Miguel e Ricardo), quem ponha o som (David). Os restantes alunos da turma viram o teatro com os meninos das outras salas vezes e vezes sem conta.
Nós estávamos nervosos, que até a Bárbara «roubou» uma fala à Catarina e o público nem se apercebeu, e também quase «roubou» a fala da Alice. Enganámo-nos quase todas, mas só foi algumas vezes.
Na minha opinião o teatro correu bem e diverti-me muito, espero que os meus colegas também se tenham divertido.
(Jéssica)

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Formas


A forma das coisas que usamos faz muito sentido.
Bolas combinam com jogo! Rebolam, não param quietas. Pudera, Não têm base!
Que parem aqueles que têm tantas, que todas se chamam face!

Há formas contidas e formas que contêm. Mas o mundo dos contentores apreciam-se formas diferentes, cada uma bem a jeito do que quer arrecadar.

Se o contentor não deseja verter (mesmo NUNCA), convém que tenha uma forma de que se entenda o seu desejo de usar uma base,
... não como as caixas, que perecem arrecadar tudo muito bem... e de qualquer jeito... em qualquer posição, deitadas ou tombadas com qualquer face no chão.

Em todo o caso ... para rebolar terá que haver superfícies curvas e o assentar, há que usar superfícies planas.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

S. Martinho

No dia de S. Martinho...


Afinal o que sabemos sobre S. Martinho?
E sobre a sua lenda?
E sobre a tradição?

São Martinho, São Martinho
Vai à adega buscar o vinho
Encontra um pobrezinho
A meio do caminho.

O pobrezinho pede uma esmolinha
E São Marinho sem ter nada
Corta com a sua espada
A sua capinha.

O sol abre
Pelo milagre
O pobrezinho agradece
pelo amor sem fim.

São Martinho entra
No palácio muito contente
E sorridente
E conta a toda a gente.


Alice e Catarina


Martinho era um saldado romano que combatia em França.
Certo dia Martinho foi mandado pelo imperador fazer a sua patrulha.
Mas nesse dia estava muita trovoada e chuva, apesar de o frio ser muito Martinho continuou a prosseguir caminho.
Mas no chão onde o cavalo pisava, estava um mendigo quase nu, que lhe disse:
- Será que tens alguma coisa que me possas dar?
Martinho pegou na capa que trazia pelas costas e cortou-a com sua espada, deu uma metade ao mendigo e, de repente, um sol radiante apareceu.
E a partir dai nasceu a lenda de S. Martinho .
Gabriela


O São Martinho saiu de casa para o castelo e chovia e trovejava.
Na estrada estava um pobre e pediu alguma coisa para se cobrir.
O São Martinho pegou na espada e rasgou metade da capa que ele tinha e deu metade da capa.
De repente o sol apareceu e são Martinho foi ter com os amigos ao castelo contou tudo o que aconteceu.
No dia 11 de Novembro é dia de são Martinho. Na minha escola fazemos o magusto, comemos castanhas, saltamos a fogueira e ao final pintamos a cara uns ao outros com carvão.
Débora


Certo dia, um cavaleiro romano chamado Martinho saiu de casa, no seu cavalo, para ir ter com o imperador ao palácio. Como estava a chover muito e a trovejar tremendamente, cobriu-se com a sua capa comprida. Já perto do palácio, encontrou um mendigo a pedir um abrigo e comida, porque estava a tiritar de frio. O soldado viu o pobre homem deitado no chão, cheio de frio e muito fraco, pegou-lhe na mão e levantou-o. O pedinte olhou para cima e disse: “Tem alguma coisa para me cobrir?” “Tenho muito frio!” “Brrree.”
O cavaleiro, com muita gentileza, tirou a espada da bainha, pegou na sua capa longa, cortou-a ao meio e entregou metade ao pobre.
O mendigo ficou muito agradecido para todo o sempre. Passado pouco tempo, as nuvens foram desaparecendo e o sol começou a abrir radiantemente. O sol estava cada vez mais quente, cada vez mais brilhante.
Aquele pobre já não precisava da capa, mas levou-a com ele.
Martinho continuou a sua viagem. Quando chegou ao palácio, contou ao imperador o que aconteceu.
A partir daí, no dia 11 de Novembro, há sempre sol, e por isso chama-se a esse dia Verão de S. Martinho.
Bárbara



Segundo reza a lenda, num dia frio e tempestuoso de Outono, um soldado romano, de nome Martinho, percorria o seu caminho montado no seu cavalo, quando deparou com um mendigo cheio de fome e frio.
O soldado, conhecido pela sua generosidade, tirou a sua capa e com a espada cortou-a ao meio, cobrindo o mendigo com uma das partes. Mais adiante, encontrou outro pobre homem cheio de frio e ofereceu-lhe a outra metade.
Sem capa, Martinho continuou a sua viagem ao frio e ao vento quando, de repente, como por milagre, o céu se abriu, afastando a tempestade. Os raios de sol começaram a aquecer a terra e o bom tempo prolongou-se por cerca de três dias.
Desde essa altura, todos os anos, por volta do dia 11 de Novembro, surgem esses dias de calor, a que se passou a chamar "Verão de S. Martinho".



Castanhas assadas,
Vamos comer,
Que bem que nos vai saber!!!
Não ficaram estragadas.
Que prazer,
Saltar à fogueira!!!
Como saltar é preciso saber.
Para não fazer asneira.
Bárbara e Jéssica


Castanhas ,castanhas
Tão quentinhas com sal
Quentinhas e assadinhas
A ninguém faz mal.

Castanhas assadinhas
Com sal são saborosas
Boas e quentinhas
São tão gostosas!
Rita


No dia de São Martinho
Assam-se as castanhas
Bebe-se muito vinho
Com grandes manhas.

No dia 11 de Novembro
Festeja-se o São Martinho
Com as castanhas no forno
Tudo muito bem organizadinho
Débora e Ana


S. Martinho
Para festejar o S. Martinho
Para nos relembrar
O nosso grande amiguinho
Para o nosso amigo amar


O S. Martinho é muito popular
Dá sol todo o dia
É sempre a festejar
Até parece magia

É um dia muito especial
Não nos podemos esquecer
É um festival
Até adormecer

Há muitas pessoas na rua
Com elas podemos cantar
É uma loucura
Isto é para festejar

Com o assador
Vamos assar
As castanhas com o vapor
É para comer até chorar