terça-feira, 9 de março de 2010

A princesa e a serpente (resumo)

Era uma vez um rei que já foi uns dos homens mais ricos da terra, mas agora estava na pobreza por causa das guerras, terramotos, epidemias e outras coisas.

E um dia o rei decidiu ir pedir aos reis de outros países ajuda e antes de ir perguntou a cada uma das filhas o que queriam que lhes trouxesse. As duas irmãs mais velhas só se preocupavam com a beleza mas a mais nova era simples e não se preocupava muito com a beleza, a mais velha disse:

– Quero um vestido bordado de ouro com a seda mais fina que encontrasse.

A do meio disse:

– Quero um colar com as maiores pérolas que ele encontrasse!

E a mais nova pediu uma rosa, a mais bela que encontrasse!

As irmãs ao ouvir o pedido desataram a rir e criticaram o seu pedido, mas a princesinha não ligou ao que as irmãs diziam acerca do pedido.

Então o rei foi embora, pedir ajuda e conseguiu arranjar as prendas das filhas mais velhas e depois de pedir tanta ajuda a muitos reis só lhe faltava uma prenda a prenda da filha mais nova, pois o problema só estava na rosa.

O rei só encontrava rosas como todas as outras mas ele queria uma diferente e a meio do caminho encontrou um belo castelo com um jardim à volta cheio de rosas. O rei ao ver o castelo tocou a sineta uma, duas, dez, vinte vezes e ninguém apareceu, então o rei arrancou uma rosa e apareceu uma serpente e perguntou:

– Para quem é essa bela rosa?

E o rei respondeu:

– É para a minha princesa mais nova.

A serpente depois de ouvir respondeu:

– Tens de me trazer a tua filha durante três dias, se não, morrerás.

O rei ao ouvir aquilo ficou muito triste por causa de ter de levar a sua princesinha mais nova à serpente. E então foi embora para o castelo e deu as prendas a cada uma das suas princesas, as mais velhas foram embora e a mais nova reparou que o rei estava triste e perguntou:

– Que se passa consigo? Parece triste!

E o rei responde:

– Uma serpente disse que tinha de te levar até um castelo.

A princesa respondeu:

– Não fiques triste, eu vou ter com a serpente.

E mesmo nessa noite a princesa partiu com o seu cavalo preto e, até chegar ao castelo, demorou um dia e uma noite. A jovem princesa ficou admirada com tanta riqueza e tanta grandeza. De seguida desmontou o cavalo e fez como pai lhe tinha recomendado: dirigiu-se á porta e ia tocar a sineta mas não foi preciso, a porta abriu de imediato. Ela cheia de medo entrou no castelo e foi ver se tinha gente, nos salões, na cozinha e nos outros sítios do castelo mas não encontrou ninguém. A princesa de tão cansada que estava deitou-se numa cama bordada a ouro, quase a adormecer sentiu uma coisa estranha por baixo dos lençóis, de repente sai de baixo dos lençóis uma serpente que disse:

– Não tenhas medo eu não te vou fazer mal.

A princesa vendo que a serpente não lhe queria fazer mal, fez algumas carícias e adormeceu. Ela de manhã lembrou-se do que tinha acontecido e procurou a serpente por baixo dos lençóis e dos cobertores mas não encontrou a serpente ela tinha desaparecido.

A princesinha olhando para um mesa coberta por uma toalha branca cheia de comida em cima, ficou cheia de apetite e começou a comer.

À noite, a princesa encontrou a mesa cheia de das melhores comidas e, quando e quando foi para a cama e apareceu de novo a serpente. A princesa sem medo da serpente voltou a adormecer.

E assim foram passando os dias e meses.

Um dia a princesa acordou com saudades do seu pai e das suas irmãs. Sentindo falta de companhia a jovem princesa decidiu fazer-lhes uma visita. Quando ia a sair a serpente disse com uma voz rouca:

– Vai visitar a tua família mas só durante três dias. A princesa depois de ouvir a serpente partiu de novo.

Quando lá chegou o seu pai ficou muito contente e as suas ficaram muito admiradas. E como eram tantas as saudades a princesa perdeu a noção dos dias e das horas. E quando se lembrou do que a serpente lhe tinha dito e ficou muito aflita e partiu.

Quando lá tinha chegado já três dias tinham passado há muito tempo. A princesa procurou a serpente por todo. Ao fim de tanto procurar encontrou-a no jardim, quase a morrer num sofrimento enorme. A princesa cheia de pena, pegou na serpente e começou a chorar. Uma pequena lágrima muito transparente e fria cai sobre o peito da serpente e aparece um clarão azul, vermelho e amarelo. Quando o clarão desapareceu a serpente transformou-se num belo príncipe que disse:

– Princesa acabou de me salvar. Uma bruxa malvada à muitos anos atrás transformou-me numa serpente horrorosa. E o feitiço só acabaria se uma princesa chorasse sobre o meu peito.

De seguida o príncipe perguntou-lhe:

– Queres casar comigo?

A jovem princesa muito contente pela pergunta responde:

– Quero!

1 comentário:

  1. Olá Alice. Gostei de ler mas ficou um resumo bastante longo, não achas?
    Eu faria assim: Abreviava a história, retirando alguns elementos que só existem para enriquecer o texto e nunca usaria falas de personagem. Diria assim "ele disse que..." ou outras formas de discurso indirecto.

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